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Corrida por apoios ao Senado abre “guerra fria” entre Coronel e cúpula do Avante, partido que sonha com a suplência de Rui

Corrida por apoios ao Senado abre “guerra fria” entre Coronel e cúpula do Avante, partido que sonha com a suplência de Rui

Por Política Livre

15/10/2025 às 18:11

O senador Angelo Coronel (PSD)

Foto: Política Livre/Arquivo

Logo ao lado da batalha pública entre PT e PSD por uma das vagas do Senado na majoritária de 2026 ocorre um confronto mais silencioso, com ares de guerra fria, entre a cúpula do Avante, leia-se o ex-deputado federal Ronaldo Carletto, e o senador Angelo Coronel (PSD), tendo como pano de fundo o apoio de prefeitos.

Carletto, como projetam governistas, movimenta-se para ser o primeiro suplente da eventual candidatura do ministro da Casa Civil, Rui Costa, o que o coloca na condição compulsória de cabo eleitoral, não apenas numa futura campanha, mas sobretudo para criar agora um lastro de apoios - o que ajudaria o ministro a argumentar que tem competitividade e chances reais de vitória.

Por outro lado, Coronel acentua a máxima de que devota seu mandato ao municipalismo, vocábulo que soa como música aos ouvidos dos prefeitos, incluindo os filiados ao Avante.

Vários deles fazem expressas manifestações nas redes sociais, seja agradecendo pelo direcionamento de emendas, seja antecipando apoio em favor de sua reeleição. Nesse rol estão os prefeitos Dau, de Canápolis, Ailson Selis, de Muquém do São Francisco, e Dr Davi, de Iguaí, que em comum já votam com o deputado estadual Angelo Coronel Filho (PSD), e também com Neto Carletto (Avante) para federal.

Tem ainda o prefeito de Itamari, Dr Tom (Avante), que fez missa de corpo presente esta semana na residência do senador do PSD em Salvador.

Ao apostar no municipalismo, a propósito, Coronel se constituiu uma espécie de senador suprapartidário, fazendo crescer também o seu espólio no terreno da oposição. É baseado nisso, que a classe política alimenta os rumores de que ele estaria disposto a se aproximar de ACM Neto em 2026, a depender do desfecho do imbróglio com os petistas baianos.

Pela “casa da política”, com é chamada a residência/escritório do pessedista na capital baiana, já passaram prefeitos de destaque da oposição, como Sheila Lemos (União Brasil) e Zé Cocá (PP). Este último, mesmo com o “namoro institucional” com o governo do Estado, já cravou que marchará com Coronel.

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