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Alexandre De Moraes Luiz Silveira Stf

Em foco desde a revela&ccedil;&atilde;o de contrato com o Banco Master, a advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, defende gigantes privados da educa&ccedil;&atilde;o e da sa&uacute;de em casos que tramitam na corte.
Entre os clientes de 31 processos nos quais ela aparece como advogada est&atilde;o a Hapvida, empresa de planos de sa&uacute;de, e o SEB, grupo de educa&ccedil;&atilde;o que re&uacute;ne escolas como Maple Bear, Pueri Domus e Concept e a universidade Unidombosco. As duas empresas est&atilde;o entre as maiores do pa&iacute;s em suas &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o.
A maior parte dos processos de Viviane no STF chegou ao tribunal ap&oacute;s Moraes tomar posse, em 22 de mar&ccedil;o de 2017. Dos 31, 22 come&ccedil;aram a tramitar no tribunal depois dessa data. Dos 8 restantes, 3 tinham Moraes como advogado; os outros 5 s&atilde;o de quando ele era ministro da Justi&ccedil;a, no governo Michel Temer (MDB).
Procurados, o STF e o escrit&oacute;rio Barci de Moraes n&atilde;o se manifestaram.
Viviane aparece como parte em todos os casos da banca na corte e n&atilde;o h&aacute; processos nos quais outro advogado da firma assina sem ela. Os dois filhos do casal tamb&eacute;m s&atilde;o s&oacute;cios e aparecem entre os advogados em alguns dos casos.
Al&eacute;m do Barci de Moraes Sociedade de Advogados, sediado em S&atilde;o Paulo, Viviane abriu em 22 de setembro de 2025, como mostrou o jornal O Globo, o Barci e Barci Sociedade de Advogados, registrado em Bras&iacute;lia. Naquela mesma data, o governo dos EUA aplicou san&ccedil;&otilde;es financeiras com base na Lei Magnitsky a ela e ao instituto Lex, que pertence &agrave; fam&iacute;lia.
N&atilde;o h&aacute; impedimento legal para que familiares de magistrados atuem em causas no STF, mas h&aacute; o entendimento de que um ministro n&atilde;o pode julgar causas de seus parentes. Aquele que se julgar amigo ou inimigo do parente de um colega tamb&eacute;m pode se declarar suspeito.
O processo com atua&ccedil;&atilde;o de Viviane para o SEB no STF &eacute; uma reclama&ccedil;&atilde;o trabalhista de um ex-diretor que trabalhou na empresa entre 2018 e 2021, cujo valor total &eacute; de R$ 591 mil. Ela pediu uma liminar para suspender o caso no TST (Tribunal Superior do Trabalho). A decis&atilde;o foi concedida pelo ministro Andr&eacute; Mendon&ccedil;a.
Viviane tamb&eacute;m atua para o dono da empresa, Chaim Zaher, em processos em outros tribunais.
No caso da Hapvida, o processo no STF &eacute; contra o estado do Amazonas, cuja Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o e Desporto rompeu um contrato de fornecimento de seguro sa&uacute;de prestado pela companhia.
A alega&ccedil;&atilde;o era que a operadora n&atilde;o estava prestando o servi&ccedil;o em algumas localidades. A empresa pedia o pagamento de R$ 22 milh&otilde;es e conseguiu uma liminar nesse sentido no STJ (Superior Tribunal de Justi&ccedil;a), que foi discutida no STF a pedido da Procuradoria do Amazonas.
O ent&atilde;o ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso suspendeu a liminar, determinando a suspens&atilde;o do pagamento para a Hapvida, na contram&atilde;o do que pedia Viviane. O m&eacute;rito do caso acabou n&atilde;o sendo julgado pelo STF por perda de objeto, uma vez que houve uma decis&atilde;o no processo de origem do caso em outro tribunal.
A Hapvida n&atilde;o respondeu aos questionamentos da reportagem, e o SEB n&atilde;o quis se pronunciar.
Banco Master
A atua&ccedil;&atilde;o do escrit&oacute;rio de Viviane entrou em foco ap&oacute;s o jornal O Globo revelar que o Banco Master contratou a firma por 36 meses, a partir do in&iacute;cio de 2024, com pagamentos mensais de R$ 3,6 milh&otilde;es.
Com isso, o escrit&oacute;rio ganharia, at&eacute; o in&iacute;cio de 2027, R$ 129 milh&otilde;es da institui&ccedil;&atilde;o financeira, caso ela n&atilde;o tivesse sido liquidada pelo Banco Central. Os valores s&atilde;o considerados acima dos praticados geralmente no mercado.
Se os pagamentos tiverem sido honrados at&eacute; outubro de 2025, &uacute;ltimo m&ecirc;s antes da interven&ccedil;&atilde;o pelo BC, o contrato gerou ao escrit&oacute;rio receita de R$ 79 milh&otilde;es.
O documento que reproduz o contrato do banco com o escrit&oacute;rio de Viviane teria sido encontrado no celular de Daniel Vorcaro, dono do banco, que foi preso em novembro. Em mensagens, ele teria deixado claro que os desembolsos para a firma de advocacia eram prioridade e n&atilde;o podiam deixar de ser feitos em hip&oacute;tese alguma.
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Jornais Abrap

O Estado de S.Paulo:&nbsp;Inadimpl&ecirc;ncia recorde alcan&ccedil;a 8,7 milh&otilde;es de empresas no Pa&iacute;s
Folha de S.Paulo:&nbsp;Pacote de Lula para 2026 tem R$ 80 bi fora da meta e alta da d&iacute;vida p&uacute;blica
Valor Econ&ocirc;mico:&nbsp;Estatais devem pagar R$ 52 bi de dividendos no ano e ajudar governo a atingir meta fiscal
O Globo:&nbsp;Despesas do governo crescem 5% acima da infla&ccedil;&atilde;o, o dobro do permitido pelo arcabou&ccedil;o
A Tarde:&nbsp;Especialistas defendem inclus&atilde;o de canetas emagrecedoras no SUS

Eduardo Bolsonaro Bruno Spada Câmara Dos Deputados

R&eacute;u no Supremo Tribunal Federal (STF) e com o mandato cassado pela C&acirc;mara dos Deputados, <a href="https://www.politicalivre.com.br/2025/12/eduardo-bolsonaro-cogita-passaporte-de-apatrida-para-permanecer-nos-eua-apos-cassacao" target="_blank" rel="noopener">Eduardo Bolsonaro anunciou que estuda providenciar um passaporte ap&aacute;trida para continuar morando nos Estados Unidos</a>. No entanto, o documento n&atilde;o se aplica ao caso do ex-parlamentar, j&aacute; que ele n&atilde;o perdeu a cidadania.
Em entrevista ao canal SBT News, ele disse que a medida ser&aacute; tomada porque precisar&aacute; devolver o passaporte diplom&aacute;tico de parlamentar e n&atilde;o poder&aacute; tirar um novo documento, por ordem do Supremo.
De acordo com a ONU, ap&aacute;tridas s&atilde;o pessoas que n&atilde;o t&ecirc;m sua nacionalidade reconhecida por nenhum pa&iacute;s. Isso n&atilde;o aconteceu com Eduardo Bolsonaro.
&ldquo;Assim que eu perder meu mandato, dentro de 30 ou 60 dias, tenho que devolver meu passaporte diplom&aacute;tico. Vou ficar sem passaporte brasileiro. Mas j&aacute; adianto que estou vacinado. Isso n&atilde;o me impediria de fazer outras sa&iacute;das internacionais porque tenho outros meios para faz&ecirc;-lo ou quem sabe at&eacute; correr atr&aacute;s de um passaporte de ap&aacute;trida. Vamos ver como isso acontece&rdquo;, disse o ex-deputado em entrevista.
Eduardo pode voltar ao Brasil quando quiser, mesmo sem documento especial
Fontes do Itamaraty explicaram &agrave; reportagem que Eduardo Bolsonaro pode voltar ao Brasil quando quiser. Segundo a institui&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; necessidade de um documento especial para isso.
Ele precisaria apenas procurar um consulado ou uma embaixada brasileira nos Estados Unidos e pedir autoriza&ccedil;&atilde;o de retorno ao Brasil. Essa libera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; expedida para ele visitar outros pa&iacute;ses.

Edson Fachin Antonio Augusto Stf

A discuss&atilde;o sobre um C&oacute;digo de &Eacute;tica para ministros do Supremo Tribunal Federal ganhou a rua nos &uacute;ltimos dias. A proposta discutida nos bastidores do STF pelo presidente da Corte, ministro Edson Fachin, provocou rea&ccedil;&atilde;o imediata: empres&aacute;rios, economistas e profissionais de diferentes &aacute;reas decidiram apoiar publicamente a medida e assinaram um manifesto em defesa do projeto.
A iniciativa come&ccedil;ou com 200 assinaturas, ganhou for&ccedil;a e j&aacute; tem quase 9 mil signat&aacute;rios. Na &uacute;ltima sess&atilde;o da Corte, na sexta, 19, Fachin falou pela primeira vez abertamente sobre a medida e disse que &ldquo;a transpar&ecirc;ncia e a presta&ccedil;&atilde;o de contas n&atilde;o s&atilde;o opcionais, mas deveres inerentes ao Estado Democr&aacute;tico de Direito&rdquo;.
Hoje, o Tribunal opera sem um c&oacute;digo espec&iacute;fico para seus ministros. &Eacute; uma exce&ccedil;&atilde;o brasileira: universidades, empresas, bancos, ONGs, conselhos e governos trabalham h&aacute; anos sob normas claras de integridade.
No STF, n&atilde;o h&aacute; regras p&uacute;blicas que tratem de temas como conflitos de interesse, rela&ccedil;&atilde;o com escrit&oacute;rios de advocacia, viagens financiadas por terceiros ou v&iacute;nculos familiares com partes envolvidas em processos. Fachin quer mudar isso. Disse que j&aacute; tratou do tema com integrantes da Corte e com dirigentes de outros tribunais superiores. A proposta dialoga com experi&ecirc;ncias de outros pa&iacute;ses, como o c&oacute;digo de conduta do Tribunal Constitucional da Alemanha.
&Agrave; reportagem, o ministro aposentado do STF, Carlos Ayres Britto, v&ecirc; a proposta como a afirma&ccedil;&atilde;o de algo que j&aacute; est&aacute; na Constitui&ccedil;&atilde;o brasileira: &ldquo;O c&oacute;digo de &eacute;tica &eacute; intrinsecamente relevante. Nada mais natural do que exigir dos ministros uma conduta pautada por crit&eacute;rios rigorosamente &eacute;ticos, j&aacute; que a Constitui&ccedil;&atilde;o determina, desde o artigo 101, que s&oacute; pode assumir o cargo quem tiver reputa&ccedil;&atilde;o ilibada &mdash; isto &eacute;, reputa&ccedil;&atilde;o sem mancha, conceito &eacute;tico absoluto&rdquo;.
Ele lembra que a pr&oacute;pria arquitetura constitucional sustenta a iniciativa:
&ldquo;A administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica deve seguir legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efici&ecirc;ncia. Est&aacute; no artigo 37. Se esses princ&iacute;pios s&atilde;o exigidos de todo agente p&uacute;blico, tamb&eacute;m devem ser seguidos pelos ministros do Supremo. Por isso, colocar isso por escrito, preto no branco, &eacute; melhor ainda&rdquo;.
E conclui: &ldquo;Sou totalmente a favor. Fachin merece aplauso. Um exemplo vale mais do que mil met&aacute;foras &mdash; e o Supremo precisa ser exemplo. Pedir um c&oacute;digo de &eacute;tica n&atilde;o &eacute; estranheza; &eacute; apenas traduzir a Constitui&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
O movimento
A reportagem tamb&eacute;m foi entender o movimento civil &ldquo;Por um c&oacute;digo de conduta no STF J&Aacute;!&rdquo; e ouviu quatro signat&aacute;rios do manifesto. Eles explicam por que consideram o c&oacute;digo necess&aacute;rio e o que esperam que represente para o futuro do Supremo.
Gustavo Franco
Para o economista e ex-presidente do Banco Central, causa estranhamento que a proposta encontre resist&ecirc;ncia dentro do pr&oacute;prio Tribunal. Ele lembra que c&oacute;digos de &eacute;tica s&atilde;o um padr&atilde;o b&aacute;sico no Pa&iacute;s e no mundo corporativo. &ldquo;Parece haver resist&ecirc;ncia &agrave; ideia do ministro Fachin. N&atilde;o deveria haver. &Eacute; dif&iacute;cil achar um estabelecimento no Brasil que n&atilde;o tenha um c&oacute;digo de &eacute;tica&rdquo;. Sua motiva&ccedil;&atilde;o para assinar o manifesto foi objetiva: &ldquo;O manifesto &eacute; apenas um pequeno sopro na dire&ccedil;&atilde;o que me pareceu correta.
Guilherme Affonso Ferreira
O empres&aacute;rio e conselheiro de grandes companhias enxerga o c&oacute;digo como uma resposta ao desejo de equil&iacute;brio entre os Poderes &mdash; e como prote&ccedil;&atilde;o ao pr&oacute;prio Tribunal. &ldquo;Acredito na democracia e acho que temos a obriga&ccedil;&atilde;o de preserv&aacute;-la. Uma democracia se baseia no equil&iacute;brio entre Executivo, Legislativo e Judici&aacute;rio. Os dois primeiros se renovam pelo sufr&aacute;gio; j&aacute; o Judici&aacute;rio exige not&oacute;rio saber jur&iacute;dico validado pelo Senado. Estamos assistindo, na vis&atilde;o da sociedade, a abusos de alguns ministros. Verdade ou n&atilde;o, um c&oacute;digo de conduta traria autenticidade ao Supremo. Participei de mais de 30 conselhos de empresas abertas e todas possuem c&oacute;digos pr&oacute;prios. &Eacute; saud&aacute;vel que a sociedade apoie essa iniciativa, ainda mais porque nasceu dentro do STF, por Fachin&rdquo;.
Alfredo de Goeye
Para o presidente e fundador da Sertrading, a discuss&atilde;o n&atilde;o deveria ser pol&ecirc;mica &mdash; o Supremo apenas adotaria o padr&atilde;o &eacute;tico que o Pa&iacute;s j&aacute; exige de qualquer institui&ccedil;&atilde;o relevante. &ldquo;A cria&ccedil;&atilde;o de um C&oacute;digo de &Eacute;tica &eacute; importante para trazer legitimidade que n&atilde;o seja subjetiva. Assinar o manifesto foi uma forma de participar de uma causa justa, posicionando-me a favor do coletivo&rdquo;.
Felipe D&rsquo;&Aacute;vila
J&aacute; para o cientista pol&iacute;tico e escritor, o c&oacute;digo serviria para tirar do ar d&uacute;vidas e suspeitas que desgastam a imagem do Tribunal. Ele fala em recuperar a confian&ccedil;a do Pa&iacute;s na Corte. &ldquo;O manifesto mostra que a sociedade e o Supremo est&atilde;o preocupados com condutas de ministros que abusaram da &eacute;tica. H&aacute; epis&oacute;dios imorais envolvendo contratos e viagens.
Para uma Corte que zela pela Constitui&ccedil;&atilde;o, &eacute; fundamental restabelecer um c&oacute;digo para evitar ataques por comportamentos anti&eacute;ticos. Democracias avan&ccedil;adas j&aacute; t&ecirc;m c&oacute;digos semelhantes. N&atilde;o &eacute; punitivo: &eacute; a velha hist&oacute;ria de C&eacute;sar &mdash; n&atilde;o basta ser honesto, &eacute; preciso parecer honesto. Assinei porque &eacute; fundamental recuperar o senso de moralidade no Supremo&rdquo;.
Discuss&atilde;o fica para 2026
Fachin deixou claro que n&atilde;o desistir&aacute; do debate e prometeu di&aacute;logo com a proposta que ainda est&aacute;, segundo ele, em &ldquo;gesta&ccedil;&atilde;o&rdquo;. O objetivo &eacute; instituir o c&oacute;digo at&eacute; o fim do mandato dele na presid&ecirc;ncia, em setembro de 2027.

Adolescente Nas Redes Sociais Antônio Cruz Agência Brasil

A ministra do Interior da Su&iacute;&ccedil;a, Elisabeth Baume-Schneider, afirmou que apoia a formula&ccedil;&atilde;o de uma lei que pro&iacute;ba o acesso de menores a redes sociais, como j&aacute; faz a Austr&aacute;lia para usu&aacute;rios de at&eacute; 16 anos.
"O debate na Austr&aacute;lia e na UE &eacute; importante. Ele tamb&eacute;m deve ser conduzido na Su&iacute;&ccedil;a. Estou aberta a uma proibi&ccedil;&atilde;o das redes sociais. Devemos proteger melhor nossas crian&ccedil;as", disse a ministra, membro dos Social Democratas de centro-esquerda, ao jornal SonntagsBlick neste domingo (21).
Ela disse que as autoridades precisam analisar o que deve ser restringido, listando op&ccedil;&otilde;es como proibir o uso de redes sociais por crian&ccedil;as, limitar conte&uacute;dos prejudiciais e abordar algoritmos que exploram as vulnerabilidades dos jovens.
Discuss&otilde;es detalhadas come&ccedil;ar&atilde;o em 2026, apoiadas por um relat&oacute;rio sobre o assunto, comentou Baume-Schneider. "N&atilde;o podemos esquecer as pr&oacute;prias plataformas de redes sociais: elas devem assumir a responsabilidade pelo que as crian&ccedil;as e jovens consomem", ressaltou.
No in&iacute;cio deste m&ecirc;s, o parlamento do cant&atilde;o su&iacute;&ccedil;o de Friburgo votou pela proibi&ccedil;&atilde;o do uso de telefones celulares na escola por crian&ccedil;as at&eacute; cerca de 15 anos, o mais recente passo tomado em n&iacute;vel local na Su&iacute;&ccedil;a para restringir seu uso nas escolas.

Josias Gomes Kayo Magalhães Câmara Dos Deputados

O Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA) manteve a suspens&atilde;o do processo de preenchimento da vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) at&eacute; o julgamento da A&ccedil;&atilde;o Direta de Inconstitucionalidade por Omiss&atilde;o (ADO) 87 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decis&atilde;o foi tomada na &uacute;ltima sexta-feira (19) pela desembargadora Joanice Maria Guimar&atilde;es de Jesus, da Se&ccedil;&atilde;o C&iacute;vel de Direito P&uacute;blico.
A vaga em quest&atilde;o surgiu com o falecimento do conselheiro Pedro Henrique Lino de Souza. A Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Ministros e Conselheiros-Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) questiona a indica&ccedil;&atilde;o do deputado federal Josias Gomes (PT), "um agente estranho &agrave; carreira de auditor&rdquo;, argumentando que a Constitui&ccedil;&atilde;o exige que uma das vagas de escolha do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) seja ocupada por um auditor do pr&oacute;prio tribunal.
A desembargadora destacou que, embora projetos de lei e a recente Lei Estadual n&ordm; 15.029/2026 existam, sua formalidade n&atilde;o resolve a quest&atilde;o, que depende do julgamento do STF sobre o controle abstrato de constitucionalidade e a viola&ccedil;&atilde;o de direitos concretos. A decis&atilde;o cita jurisprud&ecirc;ncia da Suprema Corte que considera inconstitucional a escolha livre do governador para vagas com destina&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica.
A Audicon ainda informou que a indica&ccedil;&atilde;o de Josias Gomes para a vaga &eacute; considerada um descumprimento da liminar. O tribunal mant&eacute;m a suspens&atilde;o do processo at&eacute; o desfecho da A&ccedil;&atilde;o Direta de Inconstitucionalidade e refor&ccedil;ou que a decis&atilde;o que impede a nomea&ccedil;&atilde;o de pessoa externa &agrave; carreira de auditor continua v&aacute;lida, com advert&ecirc;ncia sobre poss&iacute;veis penalidades por descumprimento.

Alexandre E Rebeca Ramagem Reprodução Instagram

A advogada Rebeca Ramagem, mulher do ex-deputado federal cassado Alexandre Ramagem (PL-RJ), afirmou na quinta-feira, 18, que tem recebido &ldquo;milhares de mensagens&rdquo; de pessoas interessadas em ajudar financeiramente sua fam&iacute;lia. Segundo ela, o bloqueio das contas banc&aacute;rias no Brasil impede qualquer forma direta de doa&ccedil;&atilde;o.
Em nota publicada nas redes sociais, Rebeca agradeceu a solidariedade, mas disse que, &ldquo;em raz&atilde;o do bloqueio das nossas contas no Brasil, n&atilde;o temos, neste momento, meios diretos de receber contribui&ccedil;&otilde;es&rdquo;. De acordo com ela, n&atilde;o existe atualmente nenhum canal formal para o envio de recursos. Ramagem foi condenado a 16 anos de pris&atilde;o na a&ccedil;&atilde;o penal que apurou a trama golpista e fugiu para os Estados Unidos em setembro.
Como alternativa, Rebeca informou que Ramagem est&aacute; trabalhando na cria&ccedil;&atilde;o de um curso online, que ser&aacute; disponibilizado em plataformas digitais. A ideia, segundo a advogada, &eacute; que o material tenha &ldquo;valor acess&iacute;vel&rdquo; e funcione como uma forma de apoio por parte de simpatizantes.
&ldquo;Temos recebido milhares de mensagens de pessoas manifestando o desejo de nos ajudar financeiramente, e somos profundamente gratos a cada uma delas. Que Deus recompense, em dobro, toda essa solidariedade e carinho que temos sentido diariamente&rdquo;, escreveu Rebeca.
&ldquo;Com esse esp&iacute;rito, Alexandre j&aacute; est&aacute; trabalhando na elabora&ccedil;&atilde;o de um curso online, que ser&aacute; disponibilizado em plataformas digitais. Ser&aacute; um curso de alt&iacute;ssimo n&iacute;vel, com conte&uacute;do s&eacute;rio, relevante e transformador, e com um valor acess&iacute;vel, pensado para caber na renda de todos&rdquo;, completou.
A manifesta&ccedil;&atilde;o ocorre ap&oacute;s Rebeca divulgar, na segunda-feira, 15, um v&iacute;deo nas redes sociais em que afirma ter tido as contas banc&aacute;rias bloqueadas e diz estar &ldquo;pagando um pre&ccedil;o&rdquo; por ser casada com Ramagem. No v&iacute;deo, ela afirma estar nos Estados Unidos com a fam&iacute;lia e atribui a medida ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), embora diga n&atilde;o ter tido acesso &agrave; decis&atilde;o formal.
&ldquo;Eu fui surpreendida com o bloqueio de todas as minhas contas banc&aacute;rias. N&atilde;o h&aacute; palavras para descrever tamanho absurdo. Trata-se de um ato n&atilde;o s&oacute; injusto, desumano, ilegal e inconstitucional&rdquo;, declarou. Ela afirmou ainda n&atilde;o ser investigada nem r&eacute; em qualquer processo e disse ter independ&ecirc;ncia financeira, por ser casada em regime de separa&ccedil;&atilde;o total de bens. A reportagem procurou o STF e aguarda retorno.

Aroldo Macedo Reprodução Instagram

O guitarrista Armandinho Macedo usou as redes sociais neste domingo (21) para pedir ajuda financeira ap&oacute;s o irm&atilde;o, o tamb&eacute;m guitarrista Aroldo Macedo, ser diagnosticado com uma doen&ccedil;a neurodegenerativa rara.
Aroldo, conhecido por seu trabalho como segunda guitarra do trio el&eacute;trico Armandinho, Dod&ocirc; &amp; Osmar, foi diagnosticado com Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), uma condi&ccedil;&atilde;o grave que progride rapidamente e exige tratamento imediato.
Para auxiliar no custeio do tratamento, a fam&iacute;lia lan&ccedil;ou uma campanha de arrecada&ccedil;&atilde;o com doa&ccedil;&otilde;es via PIX: 59240210768, em nome de Margarida Maria Oliveira dos Santos Mac&ecirc;do. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel colaborar por meio de transfer&ecirc;ncia banc&aacute;ria para a conta Nubank (260), Ag: 0001, Cc: 4189159-3.
Armandinho compartilhou a mensagem nas redes sociais e refor&ccedil;ou o pedido de apoio: &ldquo;Vamos sem medo. Aroldo Macedo!&rdquo; A mobiliza&ccedil;&atilde;o re&uacute;ne familiares, amigos, colegas de m&uacute;sica e f&atilde;s, destacando a solidariedade da comunidade musical e carnavalesca.
Filho de Osmar Mac&ecirc;do que, junto com Dod&ocirc;, criou o trio el&eacute;trico, Aroldo Macedo formou com os irm&atilde;os, na d&eacute;cada de 1970, a banda Armandinho, Dod&ocirc; &amp; Osmar.

Documento Do Caso Epstein Reprodução

V&iacute;timas do esquema de abuso do magnata Jeffrey Epstein e pol&iacute;ticos de oposi&ccedil;&atilde;o expressaram indigna&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o dos arquivos do caso, com p&aacute;ginas e fotografias censuradas e com tarjas pretas
Entre o material que come&ccedil;ou a ser publicado na sexta-feira (19), h&aacute; v&aacute;rias fotografias que mostram o ex-presidente democrata Bill Clinton e outras figuras bastante conhecidas, incluindo os cantores Mick Jagger e Michael Jackson, na companhia de Epstein.
No entanto, a maior parte dos documentos cont&eacute;m muitos trechos censurados ou cobertos por quadrados pretos, o que refor&ccedil;a as d&uacute;vidas sobre se a divulga&ccedil;&atilde;o ser&aacute; suficiente para p&ocirc;r fim &agrave;s persistentes teorias de conspira&ccedil;&atilde;o por causa da lista de amigos poderosos de Epstein, incluindo o pr&oacute;prio Trump, e as circunst&acirc;ncias de sua morte.
Os democratas exigiram respostas depois que uma fotografia que inclu&iacute;a uma imagem de Trump foi exclu&iacute;da do site criado pelo Departamento de Justi&ccedil;a para a divulga&ccedil;&atilde;o dos arquivos. "Se retiram isso, imaginem quanto mais est&atilde;o tentando esconder", disse o senador democrata Chuck Schumer. "Esse pode ser um dos maiores encobrimentos da hist&oacute;ria."
Entre dezenas de se&ccedil;&otilde;es com parte do conte&uacute;do oculto, um documento de 119 p&aacute;ginas identificado como "Grande J&uacute;ri - Nova York" estava completamente censurado. Segundo a imprensa americana, mais de uma d&uacute;zia de outras imagens foram retiradas dos arquivos.
O Departamento de Justi&ccedil;a afirmou em um post que as oculta&ccedil;&otilde;es foram feitas &agrave;queles documentos quando eles foram protocolados nos respectivos processos judiciais &agrave; &eacute;poca. "Reproduzimos os documentos tal como os t&iacute;nhamos em nossa posse", disse a pasta.
V&iacute;tima de Epstein, Jess Michaels disse que passou horas revisando os documentos para encontrar seu depoimento e as transcri&ccedil;&otilde;es de quando ligou para uma linha de den&uacute;ncias do FBI.
"N&atilde;o encontro nenhuma delas", disse ela &agrave; emissora CNN. "Isso &eacute; o melhor que o governo pode fazer? Nem mesmo uma lei do Congresso est&aacute; nos dando justi&ccedil;a."
Ainda assim, os arquivos lan&ccedil;am alguma luz sobre os la&ccedil;os &iacute;ntimos do magnata com ricos, famosos e poderosos. Pelo menos um dossi&ecirc; cont&eacute;m dezenas de imagens censuradas de pessoas nuas ou com pouca roupa. Fotografias in&eacute;ditas do desacreditado ex-pr&iacute;ncipe brit&acirc;nico Andrew o mostram reclinado sobre as pernas de cinco mulheres.
Outras imagens mostram Clinton relaxando em um jacuzzi, com parte da foto censurada, e nadando ao lado de uma mulher de cabelo escuro que parece ser a ex-namorada de Epstein Ghislaine Maxwell, condenada por crimes sexuais.
Privacidade das v&iacute;timas
O congressista republicano Thomas Massie, que h&aacute; muito tempo pressiona para que as informa&ccedil;&otilde;es sobre Epstein sejam tornadas p&uacute;blicas, afirmou que a decis&atilde;o de censurar parte do conte&uacute;do "viola gravemente tanto o esp&iacute;rito quanto a letra da lei" aprovada no Congresso, que obriga o governo a publicar todo o dossi&ecirc; do caso, exceto o que viole a privacidade das v&iacute;timas.
"Simplesmente publicar uma montanha de p&aacute;ginas com tarjas viola o esp&iacute;rito da transpar&ecirc;ncia e a letra da lei", acrescentou o democrata Schumer.
O vice-secret&aacute;rio de Justi&ccedil;a dos EUA, Todd Blanche, afirmou &agrave; emissora ABC que n&atilde;o houve qualquer tentativa "de reter informa&ccedil;&otilde;es" para proteger Trump. Ainda assim, o presidente tentou durante meses impedir a divulga&ccedil;&atilde;o dos arquivos sob posse do Departamento de Justi&ccedil;a, apesar de ter feito campanha em 2024 prometendo total transpar&ecirc;ncia sobre o tema.
Por fim, cedeu &agrave; press&atilde;o do Congresso, incluindo a de seu pr&oacute;prio Partido Republicano, e em 19 de novembro sancionou uma lei que obrigava a publica&ccedil;&atilde;o dos materiais em 30 dias. No entanto, sua base mais conservadora h&aacute; muito tempo &eacute; obcecada pela saga de Epstein e por teorias da conspira&ccedil;&atilde;o que alegam que ele comandava uma rede de tr&aacute;fico sexual para a elite global.
Maxwell, a ex-namorada de Epstein, continua sendo a &uacute;nica pessoa condenada em rela&ccedil;&atilde;o a seus crimes e cumpre uma pena de 20 anos por recrutar menores para o magnata, que se suicidou na pris&atilde;o.

Marcos Sampaio Olsen Lula Marques Agência Brasil

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Rio de Janeiro ingressou com uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica contra a Uni&atilde;o por manifesta&ccedil;&otilde;es da Marinha do Brasil consideradas um ataque &agrave; mem&oacute;ria de Jo&atilde;o C&acirc;ndido Felisberto, marinheiro negro que liderou a Revolta da Chibata em 1910.
Os procuradores pedem que a Justi&ccedil;a determine que a Uni&atilde;o se abstenha de fazer novos ataques &agrave; mem&oacute;ria do marinheiro e pleiteiam uma indeniza&ccedil;&atilde;o de R$ 5 milh&otilde;es por danos morais coletivos, recursos que seriam usados em projetos que valorizem a mem&oacute;ria de Jo&atilde;o C&acirc;ndido.
A Marinha do Brasil foi procurada neste domingo (21), mas n&atilde;o se manifestou sobre a a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta reportagem.
A Revolta da Chibata foi um levante que mobilizou 2.300 marinheiros, que se amotinaram contra os castigos f&iacute;sicos e as condi&ccedil;&otilde;es degradantes impostas aos tripulantes das embarca&ccedil;&otilde;es, em sua maioria negros e pardos.
Jo&atilde;o C&acirc;ndido, que ficou conhecido como "almirante negro" por seu protagonismo na revolta, foi expulso, preso e morreu pobre, em 1969. Ele nunca chegou a ser almirante, apesar de ter sido chamado assim pela imprensa e pela popula&ccedil;&atilde;o da &eacute;poca.
A a&ccedil;&atilde;o judicial movida pelo MPF faz refer&ecirc;ncia a uma carta enviada &agrave; C&acirc;mara dos Deputados em abril de 2024 pelo comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen. Ele criticou o projeto de lei que inscreve Jo&atilde;o C&acirc;ndido no Livro dos Her&oacute;is e Hero&iacute;nas da P&aacute;tria.
Olsen alegou que o reconhecimento do militar seria "reprov&aacute;vel exemplo de conduta" para os brasileiros, chamou os marinheiros envolvidos na revolta de abjetos e classificou o epis&oacute;dio como vergonhoso e deplor&aacute;vel.
Afirmou ainda que homenagear Jo&atilde;o C&acirc;ndido "seria o mesmo que transmitir &agrave; sociedade, e em particular, aos militares de hoje, que &eacute; l&iacute;cito recorrer &agrave;s armas que lhes foram confiadas para reivindicar suposto direito individual ou de classe".
Na avalia&ccedil;&atilde;o da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidad&atilde;o do MPF, as manifesta&ccedil;&otilde;es desrespeitam a Constitui&ccedil;&atilde;o, tratados internacionais de combate ao racismo e a lei sancionada em 2008 que concedeu anistia post mortem a C&acirc;ndido e aos demais revoltosos.
Os procuradores ainda afirmam que a liberdade de express&atilde;o dos agentes p&uacute;blicos n&atilde;o &eacute; absoluta, especialmente quando as declara&ccedil;&otilde;es atentam contra a dignidade da pessoa humana e os valores democr&aacute;ticos. E destacam que a revolta teve papel importante na luta contra a desigualdade racial.
A peti&ccedil;&atilde;o afirma que o marinheiro foi alvo de persegui&ccedil;&atilde;o, desde sua expuls&atilde;o da Marinha at&eacute; tentativas de apagamento de seu legado ap&oacute;s sua morte, incluindo censura a obras art&iacute;sticas que o homenageavam.
A Marinha, por outro lado, avalia que a revolta representou uma quebra de hierarquia e disciplina, com amea&ccedil;as de bombardeio &agrave; cidade do Rio de Janeiro, e busca por vantagens corporativistas como aumento de sal&aacute;rios, regime de trabalho menos exigente e exclus&atilde;o de oficiais considerados, por eles, indignos de servir &agrave; for&ccedil;a.
Na carta enviada &agrave; C&acirc;mara, a Marinha destacou que castigos f&iacute;sicos nas embarca&ccedil;&otilde;es s&atilde;o inaceit&aacute;veis e incompat&iacute;veis com os valores da sociedade contempor&acirc;nea e foram reconhecidos como um erro pela institui&ccedil;&atilde;o.

Radar Do Poder 2

Coronel ou Carletto
N&atilde;o &eacute; apenas a exclus&atilde;o de Angelo Coronel (PSD) da chapa de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) que &eacute; dada como fato consumado no grupo governista. A sa&iacute;da de Geraldo Jr. (MDB) da vice tamb&eacute;m j&aacute; est&aacute; precificada. A vaga ser&aacute; ofertada, como compensa&ccedil;&atilde;o para que ele n&atilde;o deixe a base, primeiro ao grupo de Coronel e, em caso de n&atilde;o haver entendimento, ao Avante do ex-deputado Ronaldo Carletto, para ele mesmo ou para quem queira indicar.
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Sem pau da barraca
O post em que o senador Jaques Wagner (PT) tratou, h&aacute; 10 dias, como seu grupo pol&iacute;tico ele pr&oacute;prio, o governador e o ministro chefe da Casa Civil &eacute; considerado o marco da decis&atilde;o dos petistas de deixarem de fora Angelo Coronel da chapa de Jer&ocirc;nimo, incorporando, pelas m&atilde;os do primeiro governador eleito pelo PT baiano, Rui Costa em seu lugar. Antes, o PT se dividia entre a indica&ccedil;&atilde;o de Wagner ou o ministro para a chapa, com Coronel presente.
Heran&ccedil;a petista
Aliados do governo j&aacute; se articulam para disputar os votos que ser&atilde;o deixados pelo deputado federal Josias Gomes (PT) com a ida do parlamentar para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas a principal benefici&aacute;ria tende a ser a ex-secret&aacute;ria Ad&eacute;lia Pinheiro. Pr&eacute;-candidata &agrave; C&acirc;mara, ela tem base no sul da Bahia, onde Josias &eacute; forte, e contou com o apoio direto do correligion&aacute;ria na disputa pela Prefeitura de Ilh&eacute;us, em 2024.&nbsp;
Entre irm&atilde;os
No caso do deputado federal Otto Alencar Filho (PSD), a aposta da fam&iacute;lia &eacute; que o esp&oacute;lio eleitoral fique em casa. O irm&atilde;o Daniel Alencar ser&aacute; candidato a uma cadeira na C&acirc;mara e vai herdar a maior parte dos votos. O suplente Charles Fernandes (PSD) assume o mandato j&aacute; com as emendas definidas por Ottinho, sem margem para mudan&ccedil;as, o que, na pr&aacute;tica, mant&eacute;m Daniel como principal interlocutor pol&iacute;tico desse pacote de recursos em 2026.&nbsp;
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/ecb6cbcf-202f-4ff7-838e-3a0017fec306.jpg?width=400&amp;height=400" alt=""> Ritmo natalino
ACM Neto intensificou a agenda pelo interior da Bahia neste m&ecirc;s de dezembro, em clara movimenta&ccedil;&atilde;o de pr&eacute;-campanha ao governo do Estado. A maratona come&ccedil;a nesta quinta (18) em Feira de Santana, com a inaugura&ccedil;&atilde;o da sede do Uni&atilde;o Brasil no munic&iacute;pio. No domingo (21), segue para Rio Real, depois passa por Porto Seguro na segunda (22), participa de a&ccedil;&atilde;o em Paulo Afonso no dia 25 e encerra o roteiro natalino no interior prometendo manter o mesmo ritmo de viagens no in&iacute;cio de 2026.
Apoio de Isaac
J&aacute; a aguardada viagem de Neto para Juazeiro, que ocorreria em dezembro, ficou para janeiro de 2026. Como j&aacute; revelou o Pol&iacute;tica Livre, ACM Neto vai receber na capital do Norte baiano o apoio do ex-prefeito Isaac Carvalho (PSD), um dos principais aliados do governo Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) na regi&atilde;o.&nbsp;
Guerreiros de Neto
Funcionou o pux&atilde;o de orelha que o ex-prefeito ACM Neto deu nos deputados da oposi&ccedil;&atilde;o na Assembleia, cobrando postura mais combativa contra o governo Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). A sess&atilde;o iniciada na tarde de ter&ccedil;a (16) s&oacute; terminou &agrave;s 5h da manh&atilde; desta quarta (17), com forte obstru&ccedil;&atilde;o &agrave; urg&ecirc;ncia de mais um pedido de empr&eacute;stimo. No fim, j&aacute; com o dia claro, os parlamentares da minoria posaram para foto e o apelido surgiu de imediato na coluna: &ldquo;os guerreiros de Neto&rdquo;.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/52577d5b-2d5a-4932-94c0-a21256e4f180.jpeg?width=400&amp;height=400" alt=""> O comprador
A aquisi&ccedil;&atilde;o da agroind&uacute;stria do Grupo Chaves, em Barreiras, deve diversificar as atividades econ&ocirc;micas de um pol&iacute;tico baiano. Ele ultimamente tem concentrado seus investimentos na aquisi&ccedil;&atilde;o de produtivas fazendas em distintas regi&otilde;es do interior. Agora com o apoio de poderosos s&oacute;cios, a cada dia se consolida como produtor e forte lideran&ccedil;a do agroneg&oacute;cio baiano. O burburinho &eacute; que a compra da primeira esmagadora de soja baiana custou R$ 42 milh&otilde;es. N&atilde;o &eacute; pra todo mundo n&atilde;o!
Card&aacute;pio da obstru&ccedil;&atilde;o
H&aacute; tempos a presid&ecirc;ncia da Assembleia n&atilde;o precisava providenciar comida para deputados durante a madrugada. A obstru&ccedil;&atilde;o havia virado exce&ccedil;&atilde;o na Casa. Nos tempos em que o PT fazia oposi&ccedil;&atilde;o, chegava a ter rodadas de pizza na sala do cafezinho, o que, depois de quase duas d&eacute;cadas, voltou a acontecer entre a noite de ontem e a madrugada de hoje. O card&aacute;pio foi completado com salgadinhos e p&atilde;o com ovo pela manh&atilde;.&nbsp;
Invas&atilde;o das bases
O deputado estadual Euclides Fernandes (PT) n&atilde;o esconde a irrita&ccedil;&atilde;o com o secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Adolpho Loyola (PT). Nos bastidores, o parlamentar acusa o auxiliar do governador de fechar os olhos sobre a atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do ex-prefeito de Amargosa, J&uacute;lio Pinheiro (PT), que &eacute; pr&eacute;-candidato a uma cadeira na Assembleia, em redutos que s&atilde;o seus.&nbsp;
Pitacos
* A deputada estadual Cl&aacute;udia Oliveira (PSD) foi a principal articuladora do movimento para tentar viabilizar a candidatura do colega Luciano Ara&uacute;jo ao TCE. Ela coletou assinaturas em apoio ao naufragado movimento.
* No governo, a atua&ccedil;&atilde;o intensa de Cl&aacute;udia causou estranheza. Auxiliares de Jer&ocirc;nimo avaliam que o gesto funcionou como um recado pol&iacute;tico claro de insatisfa&ccedil;&atilde;o da parlamentar com o espa&ccedil;o e o tratamento que vem recebendo na base.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/bb011228-2a31-4108-9c2a-7d4bbbd539cf.jpg?width=400&amp;height=400" alt="">
* No almo&ccedil;o que o MDB baiano ofereceu aos prefeitos da sigla, na segunda (15), ganhou coro a avalia&ccedil;&atilde;o j&aacute; feita por Geddel Vieira Lima de que a elei&ccedil;&atilde;o de 2026 n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil para Jer&ocirc;nimo.&nbsp;
* Prefeitos emedebistas demonstraram preocupa&ccedil;&atilde;o com o ritmo lento das entregas do governo e alertaram que o cen&aacute;rio eleitoral exigir&aacute; menos viagens do governador e mais resultados concretos no interior do Estado.
* Na sexta da semana passada Geddel e L&uacute;cio Vieira Lima almo&ccedil;aram em Buraquinho com o deputado federal Isnaldo Bulh&otilde;es (AL), relator do Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o. Na pauta, investimentos federais e a amplia&ccedil;&atilde;o de recursos para a Bahia.
* Foi de Hermes Hilari&atilde;o, vice-presidente da OAB-BA, a caneta que reconheceu como injustos os ataques dirigidos por uma parte aos colegas Eugenio Kruchewsky e Ana Patr&iacute;cia Dantas, que disputou pela oposi&ccedil;&atilde;o o comando do &oacute;rg&atilde;o nas &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es.
* Ao recusar os mais variados convites para o Reveillon com o presidente Lula, a primeira-dama Janja acabou fazendo uma descortesia &agrave; fam&iacute;lia Carletto. Disse que a ida para a mans&atilde;o paradis&iacute;aca dos pol&iacute;ticos no Sul da Bahia foi um verdadeiro tormento.
* Empoderado com a recondu&ccedil;&atilde;o, por 41 votos, para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o desembargador Maur&iacute;cio Kertzman deve ser eleito presidente da Corte no ano que vem, assegurando a nomea&ccedil;&atilde;o de Carina Cangu&ccedil;u &agrave; vaga de desembargadora eleitoral, cuja escolha vem sendo travada por Rui Costa por puro machismo.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/f49cf3cc-ce37-413a-9b14-8a996e02bcb8.png?width=400&amp;height=400" alt="">
* O afastamento esta semana, por ordem do CNJ, de um juiz estadual tem insuflado os rumores de que est&aacute; muito pr&oacute;xima uma segunda fase da Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste, que promoveu uma verdadeira limpeza &eacute;tica no TJ baiano com o afastamento de v&aacute;rios magistrados.

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