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Prefeito sanciona lei que cria Programa Municipal de Apoio às Gestantes em Crise em Salvador

Prefeito sanciona lei que cria Programa Municipal de Apoio às Gestantes em Crise em Salvador

Por Redação

19/12/2025 às 08:09

Foto: Política Livre

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), sancionou nesta quarta-feira (17) o projeto de lei de autoria do vereador Ricardo Almeida (DC) que institui o Programa Municipal de Apoio às Gestantes em Crise. A nova legislação estabelece uma política pública permanente voltada ao acolhimento e à assistência integral de mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade emocional, social ou econômica no município.

De acordo com o texto sancionado, o programa tem como objetivo oferecer suporte humanizado às gestantes que enfrentam dúvidas, angústias ou pressões relacionadas à continuidade da gestação, por meio de ações de acolhimento, orientação e acompanhamento especializado. Entre as diretrizes previstas estão a proteção da vida desde a concepção, o fortalecimento de redes de apoio e a articulação de políticas públicas nas áreas de assistência social, saúde e educação.

A iniciativa prevê atendimento psicológico e psicossocial gratuito, encaminhamento para serviços de saúde e pré-natal, orientação jurídica sobre os direitos da gestante e campanhas de conscientização sobre a valorização da vida e alternativas ao aborto clandestino. O programa também autoriza a articulação com centros de acolhimento, entidades da sociedade civil, igrejas e organizações não governamentais que atuem no apoio à maternidade.

Outro ponto previsto na lei é a possibilidade de encaminhamento, quando necessário, para programas de adoção legal ou instituições de acolhimento de mães e bebês, sempre respeitando a liberdade de consciência da gestante. O texto ressalta que todos os atendimentos deverão garantir sigilo, privacidade e ausência de qualquer tipo de coação.

Para viabilizar a execução do programa, o Poder Executivo poderá firmar convênios e parcerias com entidades religiosas, organizações sociais e profissionais voluntários das áreas de psicologia, assistência social, saúde e direito. O acesso ao serviço será disponibilizado por meio de linha telefônica gratuita e sigilosa, atendimento presencial nas unidades de saúde e centros de referência da assistência social, além de plataformas digitais da Prefeitura.

Na justificativa do projeto, o vereador Ricardo Almeida destaca que a proposta busca enfrentar situações de gravidez em contexto de crise sem caráter punitivo, oferecendo alternativas concretas e seguras, baseadas na escuta humanizada e no cuidado integral. O texto também menciona dados que apontam para o impacto social e de saúde pública do aborto clandestino, associado à falta de apoio e informação.

A lei determina ainda que as despesas decorrentes da implementação correrão por conta do orçamento próprio do município, podendo ser suplementadas se necessário. O Executivo municipal terá prazo de até 60 dias para regulamentar a norma, definindo critérios operacionais, administrativos e financeiros para o funcionamento do Programa Municipal de Apoio às Gestantes em Crise, que entra em vigor a partir da data de sua publicação.

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